Cidades históricas C/ história portuguesa
SP, Cidade de Itú
Trechos de história
Os portugueses estabeleceram-se na região em 1610, sendo que a freguesia foi criada em 1653. No ano de 1653, foi elevada a Freguesia de Santana do Parnaíba. Em 1657, foi elevada à categoria de vila, com direito a possuir uma câmara municipal, iniciando-se, assim, a construção de um novo templo. Durante quase 100 anos (de 1657 a 1750), a Vila de Itu não passou de um pequeno núcleo, com menos de 100 casas, concentradas no pátio da antiga Matriz e numa única rua que ia do pátio até a capelinha do primeiro povoado. Uma boa parte das casas, as do pátio, sobretudo, pertencia a fazendeiros. Quando aumentou a escravatura e a produção das fazendas, seus donos ajudaram a erguer dois conventos na Vila, o de São Francisco (1692) e o do Carmo (1719). Os comerciantes ergueram, em 1726, uma capela, num lugar ainda descampado, a de Santa Rita, inaugurada em 1728. Em 1760, já existiam cerca de 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma (atual Rua dos Andradas). Nessa época, Itu se firma como entreposto de comércio na rota entre o sul do país e as regiões mineradoras de Mato Grosso e Goiás. Na vila, as maiorias das casas eram pequenas e habitadas por gente que pouco ou nada possuía.
Alguns anos depois, em 1776, com o crescimento das lavouras da cana de açúcar e do algodão, a Vila cresceu, contando com 180 casas, tendo ainda as mesmas ruas de antes. Quem deu vida à localidade foram os artesãos (sapateiros, ferreiros, carpinteiros, tecelões, costureiras e fiandeiras), os quais ocupavam 119 casas. Os comerciantes interessados na venda de tecido, colchas e cobertores para outras regiões, promoveram o cultivo de algodão, e a produção caseira de tecidos. A partir de 1777, a Vila de Itu cresceu em função dos negócios de exportação de açúcar para a Europa. O número de engenhos de cana e de escravos, vindos da África, se multiplicou.