Vestígios de Portugal

O Forte de Santo Antônio da Barra localiza-se na ponta do Padrão (atual Largo do Farol da Barra), em Salvador, no estado da Bahia, Brasil.

Forte de Santo Antônio da Barra (BA)

.Construído em 1696 para proteger a Baía de Todos os Santos, o Forte de Santo Antônio, em Salvador, ganhou, logo após sua inauguração, um farol para orientar as embarcações que ali entravam, missão que é cumprida até hoje. O espaço abriga o Museu Náutico da Bahia, que oferece visitas monitoradas. Atualmente, é comum os baianos e turistas se reunirem no farol para observar o pôr do sol. 

História

A primeira estrutura no local, para defesa da barra do porto da então capital da Colônia, foi erguida durante o governo-geral de Manuel Teles Barreto (1583-1587).[2] Provavelmente de faxina e terra, foi reconstruída em alvenaria de pedra e cal a partir de 1596, durante o governo-geral de D. Francisco de Sousa(1591-1602), com planta atribuída ao engenheiro-mor de Portugal, o cremonense Leonardo Torriani (1560-1628), no formato de um polígono octogonal regular.

Um manuscrito depositado no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (L. 67 Ms. 1236), anônimo e sem data, mas do início do século XVII, possivelmente anterior a 1608, no capítulo dedicado à capitania da Bahia de Todos os Santos, sobre a cidade da Bahia (sic) informa a respeito deste forte:

"(...) e mais apartado da cidade, em uma ponta de terra, está o Forte de Santo Antônio o qual tem de presídio dez soldados, dos quais quatro são mosqueteiros e seis arcabuzeiros, um cabo, condestável que todos vencem soldo conforme o de S. Filipe. Tem o capitão com 40.000 réis ] de ordenado."[3]Forte de Santo Antônio da Barra: mapa de localização.

No mesmo período, Diogo de Campos Moreno complementa essas informações:

Forte de Santo António da Barra com um canhão de bronze de 38 quintais jogando 10 libras de bolas; dois sacres ou meia espera de bronze de dezoito quintais jogando 10 libras de bola; um falcão de dedo de seis quintais. O capitão tinha de ordenado 60 mil réis anuais; o tenente ou cabo de esquadra, 38 mil réis; e dez mosqueteiros, a 33 mil réis cada um. O condestável de artilharia percebia 38.400 por ano. Um ajudante, a 19.200 [réis].-Diogo de Campos Moreno 

Perante isto lá vou eu extravasar outra-vez: Para quem tem tanta fé nos santos, isto é a maior difamação para os pobres milagrosos, isto é, a Bahia de todos os santos, ou seja um santo para cada dia do ano, mas lá tiveram que inventar um santo suplementar para defender todos os santos:

 O santo canhão! 

Igrejas sobram umas quantas, mas ainda temos mais esta, a de Santo António da Barra, fantástico.

de Albino Lima

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