Cidades histtóricas C/ história portuguesa

Maceió - Alagoas

O nome "Maceió" tem origem no termo tupi maçayó ou maçaio-k, que significa "o que tapa o alagadiço".[11] O Dicionário Aurélio diz que o termo "maceió" designa uma lagoa temporária e cíclica que se localiza na beira do mar na foz de um curso de água pequeno o suficiente para ser interrompido por uma barra de silicato até que a maré alta abra o caminho temporariamente de modo cíclico relacionado a estação do ano, vazão do rio, estações lunares

História

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região da atual cidade de Maceió foram expulsos para o interior do continente por povos tupisprocedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era ocupada por um desses povos tupis: 

Período colonial


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No século XVII, início da colonização portuguesa, navios portugueses atracavam onde hoje se localiza o porto do bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas madeiras das florestas litorâneas. O porto também serviu, mais tarde, para o embarque de açúcar produzido pelos engenhos locais.
Antes de sua fundação em 1609, Manoel Antônio Duro morou onde hoje é o bairro de Pajuçara, recebendo, do alcaide-mor de Santa Maria Madalena, Diego Soares, uma sesmaria.
Mais tarde, em 1673, as terras mudaram de dono. O rei de Portugal determinou, ao Visconde de Barbacena, a construção de um forte no bairro do Jaraguá. Com isso, houve um grande desenvolvimento na região e o pequeno povoado recebeu uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, hoje padroeira da cidade.[14]
A vila de Maceió foi desmembrada no dia 5 de dezembro de 1815 da então Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839, deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, sendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.
Após a vila ser agraciada com o simbólico ato de transferência do baú do Tesouro da Província, cuja iniciativa partiu do ouvidor Batalha, dado o contínuo processo de desenvolvimento do local, Maceió veio a se tornar a capital da Província das Alagoas, especificamente em 9 de dezembro de 1839, mediante a edição da Resolução Legislativa nº 11:
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Provincial Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte resolução: Art. único: - Fica erecta em cidade e capital da Província a Vila de Maceió, que será dora em diante a Sede do Governo, Assembleia e tesouraria Provincial, ficando o mesmo governo autorizado a despender a quantia necessária com o aluguel dos edifícios para as ditas repartições. Ficam revogadas todas as leis e disposições em contrário. Mando, portanto, a todas as autoridades e quem o conhecimento e execução da referida resolução pertencer, que a cumpram, e façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém. O secretário desta Província faça imprimir, publicar e correr. Palácio do Governo das Alagoas, 9 de dezembro de 1839. 18º da Independência e do Império. Agostinho da Silva Neves
Com a emancipação política de Alagoas, o novo governador da capitania, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, iniciou a transferência da capital para a cidade de Maceió, mas houve resistência dos homens da câmara e homens públicos. No dia 16 de dezembro de 1839, expedições militares dos estados de Pernambuco e Bahia foram para Maceió para garantir a ordem e para a transferência do governo para a cidade.[1]
Mas, com a mudança da capital, Maceió foi invadida no dia 4 de outubro de 1844 por tropas guerrilheiras comandadas por José Thomaz da Costa, pelo padre Calheiros e pelo advogado Lúcio, da Vila do Norte. Sousa Franco, então presidente da província, contra-atacou com tropas da nova capital. No dia 5 de outubro de 1844, outras tropas atacaram a capital. As tropas guerrilheiras invadiram as ruas da cidade e fizeram exigências ao presidente, que não aceitou as reivindicações. O contra-ataque fez com que as tropas invasoras recuassem. O recuo das tropas cabanas fez com que Vicente de Paula assumisse o comando das tropas cabanas. Novos contingentes de cabanos voltaram a atacar Maceió no dia 21 de outubro de 1844 às 7:00. As tropas invadiram o consulado britânico e prendem o vice-cônsul Diogo Burnett. O ataque teve repercussão até na capital do império.
O escândalo da invasão do consulado fez com que o major Sérgio Tertuliano viesse de Pernambuco para reforçar as defesas de Maceió. Um relatório do major sobre o conflito foi feito. Ele mostrou o pânico da população e o bloqueio das entradas da cidade. Um novo contra-ataque fez com que as tropas cabanas fossem derrotadas e que os principais líderes cabanos fossem mortos.[15]

Albino Lima andou por-aqui...

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