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Cidade de Macau 

Trechos de história

A colonização de Macau teve início em meados do século XVI,[2] com uma ocupação gradual[nota 7] de navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do "Tratado de Amizade e Comércio Sino-Português".[2]

A Santa Casa da Misericórdia

A Santa Casa da Misericórdia foi fundada em 1569 pelo primeiro Bispo de Macau para prestar apoio e oferecer cuidados de saúde aos pobres, sobretudo aos órfãos e viúvas de marinheiros. Ali funcionou o primeiro hospital de Macau. O edifício da Santa Casa da Misericórdia, no Largo do Senado, é ricamente decorado e faz parte do conjunto classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade. 

O Farol da Guia,inaugurado em 1864, foi o primeiro farol de características modernas a ser construído na China. De início funcionava com lamparinas de parafina e só em 1910 passou a funcionar com energia elétrica. Como o farol da Guia é visível de toda a cidade, era ali que antigamente se hasteavam os sinais de tufão para avisar as pessoas que deviam refugiar-se em casa, pois estava a aproximar-se um desses terríveis fenómenos atmosféricos, tão frequentes na região.

Fortaleza do Monte

A Fortaleza do Monte situa-se no cimo da Colina do Monte, que se eleva 52 m acima do nível do mar. Foi construída pelos padres jesuítas entre 1617 e 1626, para garantir a protecção de Macau contra tentativas de invasão. Tinha vários poços e instalações destinadas a guardar mantimentos suficientes para sustentar a população da cidade durante dois anos. O topo das muralhas viradas para o mar recebeu ameias, onde foram colocados 32 canhões. Mas as muralhas viradas para o continente chinês não têm ameias, pois a fortaleza foi construída apenas para defesa contra os ataques de navios. Em 1998, a fortaleza do Monte recebeu o Museu de Macau, onde os visitantes podem admirar uma exposição permanente alusiva à história e tradições culturais de Macau e diferentes exposições temporárias sobre os mais variados temas

Largo do Senado

O Largo do Senado foi desde sempre o centro da cidade de Macau e é ainda hoje o local onde se realizam as principais festas e comemorações. Está rodeado de belos edifícios pintados em tons suaves e tem o pavimento coberto por calçada portuguesa de desenho ondulado que muito contribui para criar um ambiente geral de grande harmonia. 

Casa Garden

É uma das mais belas casas de Macau rodeada por um jardim muito agradável. Foi construída em 1770, para residência de Manuel Pereira, um rico mercador português. Atualmente pertence à Fundação Oriente. Dispõe de uma galeria de exposições temporárias e de um auditório destinado a conferências e espectáculos de música, teatro e cinema. 

Quartel dos Mouros

O Quartel dos Mouros foi construído em 1874 na encosta da Colina da Barra para alojar um regimento de Goa, que nessa época foi colocado em Macau para reforçar o corpo da polícia. É um belo edifício com grandes varandas a toda a volta, que combina elementos de arquitetura europeia com elementos de inspiração indiana. 

Segundo a versão corrente, mas não documentada, Macau teria sido cedida aos Portugueses em troca de auxílio prestado na luta contra os piratas que assolavam os mares do sul da China. É mais provável que a presença portuguesa fosse tolerada através de uma hábil política de suborno dos mandarins locais. Mas se os Portugueses estavam interessados, essencialmente por motivos de ordem económica, em criar uma base permanente no litoral chinês, os Chineses, por seu lado, desejavam também criar um entreposto onde fossem centralizados todos os contactos com o exterior - o que, por um lado, possibilitaria às autoridades de Cantão um controlo eficaz de pessoas e mercadorias, essencial num estado altamente burocratizado como a China, e, por outro, permitiria circunscrever os contactos com estrangeiros a uma área reduzida e de fácil vigilância, como o impunha a tradicional xenofobia chinesa.

Ruínas de São Paulo, a fachada do que era originalmente da Catedral de São Paulo, construída em 1602 

Com o regime democrático instaurado em Portugal pela Revolução dos Cravos, em 1974, Portugal iniciou conversações com os movimentos de libertação das colónias portuguesas. Essas negociações conduziram ao Acordo do Alvor. Nasciam assim, em 1975, os novos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP): Angola,Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A China rejeitou a transferência imediata da soberania de Macau, tendo apelado para o estabelecimento de negociações que permitissem uma transferência harmoniosa.

Com o decorrer das negociações, o estatuto de Macau redefiniu-se para "território chinês sob administração portuguesa" e a transferência de soberania de Macau para a República Popular da China[9][11] foi agendada para a data de 20 de dezembro de 1999, através da Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau.[15] Este documento bilateral e internacional, assinado no dia 13 de abril de 1987, estabelecia ainda uma série de compromissos e garantias feitas entre Portugal e a China que permitiam a Macau um considerável grau deautonomia e a conservação das suas especificidades, incluindo o seu modo de vida e o seu sistema económico de carácter capitalista, até 2049.[18]

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