Vestígios de Portugal
Fortaleza de Santa Cruz da Barra (RJ)
História
Alguns autores repetem, incorretamente, que a primitiva ocupação de seu sítio remonta a uma defesa improvisada por Nicolas Durand de Villegagnon à entrada da barra (1555), artilhada com duas peças e ocupada por forças portuguesas no contexto da campanha de 1565-1567, esquecidos de que as narrativas das fontes coevas se aplicam à tentativa de instalação de uma bateria na Ilha da Laje, fortificada pelos portugueses muito mais tarde.
Fortaleza de Santa Cruz da Barra Fortaleza de Santa Cruz da Barra, Niterói (RJ), Brasil.Construção Filipe III de Espanha(1612)Estilo AbaluartadoConservação bomAberto ao públicoBarra da baía de Guanabara: note-se a Fortaleza de Santa Cruz à direita.Plano da reedificação em 1765.Vista aérea da fortaleza.Fortaleza de Santa Cruz: farol.Fortaleza de Santa Cruz: aspecto de uma das antigas celas. Ao fundo, a cumua.Fortaleza de Santa Cruz: "Salão de Pedra" (antigo paiol).Fortaleza de Santa Cruz: bateria de canhões.Fortaleza de Santa Cruz: altar e imagem de Santa Bárbara.Fortaleza de Santa Cruz da Barra localiza-se no lado oriental da barra da baía de Guanabara, no bairro de Jurujuba, município de Niterói, no estado brasileiro do Rio de Janeiro.Cruzando fogos com a Fortaleza de São João e com o Forte Tamandaré da Laje, constituiu a principal estrutura defensiva da barra da baía de Guanabara e da cidade e porto do Rio de Janeiro durante o período da Colônia e do Império. Encontra-se guarnecida até aos dias de hoje, atraindo uma média de 3.500 visitantes por mês,[1] em visitas guiadas, de hora em hora, com a duração de cerca de 45 minutos. Atualmente é a sede da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército.
Localizado em Niterói, o Forte de Santa Cruz da Barra foi durante os períodos de colônia e império brasileiro a principal estrutura defensiva da Baía de Guanabara e do Porto do Rio de Janeiro, já que à época o forte de Copacabana não existia. Com uma arquitetura imponente e preservada até hoje, a fortaleza atrai uma média de dois mil visitantes por mês e é o segundo ponto turístico mais visitado do município. O último disparo do forte foi dado em 1955