Cidades históricas C/ história portuguesa

Salvador (Bahia)

Salvador foi fundada como São Salvador da Bahia de Todos os Santos, grafia do português arcaico,[9] em homenagem a Jesus Cristo, o Salvador, conforme o cristianismo seguido pelos colonizadores católicos do Império Português.

Era, antigamente, chamada de "Bahia" ou "cidade da Bahia". Também recebeu epítetos como Roma Negra e Meca da Negritude, por ser uma metrópole com uma percentagem grande de negros. Segundo dados de 2014, cerca de 82% da população de Salvador se declarou negra.[44] De acordo com o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, a expressão "Roma Negra" é uma derivação de "Roma Africana", cunhada por Mãe Aninha, fundadora do Ilê Axé Opó Afonjá. Nos anos 1940, em depoimento à antropóloga cultural Ruth Landes. Segundo Mãe Aninha, assim como Roma é o centro do catolicismo, Salvador seria o centro do culto aos orixás. Posteriormente, em seu livro Cidade das Mulheres, Landes traduziu a expressão como Negro Rome. Posteriormente, quando o livro foi traduzido para o português, Negro Rome transformou-se em Roma Negra.[45]

A partir das três primeiras palavras do nome de fundação, o acrônimo SSA faz referência tanto à cidade, quanto ao seu aeroporto (pelo código aeroportuário da Associação Internacional de Transportes Aéreos).[46] Os seus habitantes são chamados de "soteropolitano" (no masculino) e "soteropolitana" (no feminino). Esse gentílico foi criado pela helenização do nome da cidade: Soterópolis, que significa "cidade do Salvador". Trata-se duma forma romanizada do grego fruto da uniãoentre "σωτήρ" (transl. sōtēr, -os) e "πόλις" (transl. pólis), ambos do grego antigo.[47][48][49] Alternativamente, há também o gentílico "salvadorense" (comum aos dois gêneros gramaticais.

História

Localização do Centro Histórico no mapa de Salvador. Detalhe do mapa de Salvador, mostrando seu Centro Histórico e áreas adjacentes.

A cidade foi fundada em 1549 por Tomé de Sousa para ser a sede do governo português no Brasil. Sua construção se deu inicialmente em cima de uma escarpa, de forma que ficasse protegida de ataques inimigos, e o primeiro traçado das ruas da cidade é creditado ao arquiteto português Luís Dias. Depois, a cidade se expandiu em direção ao mar, ocupando uma estreita faixa costeira. Nascia aí a divisão de Salvador em cidades Baixa e Alta. A ligação entre essas duas cidades sempre foi complicada. Com o tempo, foram abertas ladeiras e caminhos, construídos guindastes e, em 1872, construído um dos principais cartões-postais da cidade, o Elevador Lacerda, hoje totalmente integrado à paisagem e ao cotidiano do povo soteropolitano.

A fase monumental de Salvador, nas palavras do historiador da Arte estadunidense Robert Chester Smith,[13]se inicia em meados do século XVII, com a transição do estilo arquitetônico renascentista para o barroco. As principais igrejas, solares e monumentos são construídos nesse período, entre eles a a Igreja do Carmo, a Igreja e Convento de Santa Teresa, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, a Casa de Câmara e Cadeia, o Palácio do Governador, o Terreiro de Jesus e a série de sobrados e construções do Pelourinho, entre outros.

Obs. Albino Lima andou por aqui. 

Centro Histórico de Salvador – Wikipédia, a enciclopédia livre


https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Histórico_de_Salvador

Aroma, Rua do Ouro 797, 4150-555 Porto, 226 106 312
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